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Caso #ina0002

Kristi Hanna é uma paramédica que precisou usar um abrigo feminino depois de entrar em depressão por conta do seu trabalho, que a fizera buscar o álcool e as drogas para suportar a tensão. Ela vivia há sete meses em um abrigo de Toronto quando uma pessoa do sexo masculino que “se identifica como mulher” foi admitida no local e designada ao quarto que ela usava, que continha duas camas relativamente próximas.

Kristi conta que ela resolveu deixar o abrigo e ficar em casa de amigos, dormindo no sofá, dois dias após a chegada da pessoa transgênero. Ela descreve o comportamento dele como “muito estranho”. Além de ter barba e pelos no peito, o transgênero usava botas socialmente lidas como masculinas, pisando forte no chão por onde passava. Durante um jantar com as outras residentes do abrigo, o transgênero falou sobre uma ex-esposa e uma ex-noiva que estava grávida dele, além de falar abertamente de como ele se sentia atraído por mulheres “latinas”. Segundo Kristi, todas as residentes estavam bastante desconfortáveis com a maneira como ele falava sexualmente de mulheres.

Após fazer uma reclamação sobre o comportamento dele, as funcionárias disseram para Kristi que ela estava sendo transfóbica. Mais tarde, ela soube que o transgênero não poderia ter sido admitido no abrigo, uma vez que era necessário estar pelo menos um mês sem ingerir álcool ou drogas, no entanto, ele tinha sido admitido com altas doses de álcool no sangue.

O incidente foi noticiado em 2018, quando Kristi decidiu processar o abrigo por não ter cumprido a norma de apenas admitir residentes mulheres com abstinência e por não ter checado se o transgênero representava risco para as residentes.

[fonte aqui]

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Caso #ina0001

Apesar do nome simpático (Paulete), o agressor de duas mulheres que foram covardemente esfaqueadas é um homem que, por se entender travesti, também entendeu que tinha o direito de usar o banheiro feminino de um bar na Av. Saramenha, na região norte de Belo Horizonte/MG.

Uma cliente que se sentiu incomodada pela sua presença foi reclamar com o dono do estabelecimento, que disse: “não posso fazer nada”.

“Paulete” ouviu a reclamação, tirou uma faca da roupa e partiu com toda a fúria para cima dela. Uma outra cliente que assistia à cena tentou intervir e se tornou outra vítima da agressão.

A PM estava passando pela região no momento e conseguiu conter Paulo Henrique Martins Pereira, de 22 anos, o “Paulete”, que não negou que esfaqueou as duas mulheres.

Os fatos ocorreram em 17/11/2019 e configuram mais um caso para mostrar que “isso nunca acontece”.

[fonte aqui]

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“Isso Nunca Acontece”

Somos constantemente “informadas” de que nenhum homem “se disfarçaria de mulher”* para acessar mais facilmente nossos espaços separados por sexo e de que nenhuma pessoa do sexo masculino que se autodetermina trans, travesti ou crossdresser jamais foi violenta, exibiu os genitais, agrediu psicológica e fisicamente, tirou fotos sem permissão, intimidou, assediou, estuprou ou assassinou uma mulher. Há os que dizem que, se alguns já fizeram isso, são apenas casos isolados.

Nos dizem que “isso nunca acontece”.

Mulheres em vários países do mundo estão se juntando para, na contramão do liberalismo, publicizar esses casos de violência, unificando suas vozes através da hashtag #ThisNeverHappens. Nós, do Brasil, vamos, através deste perfil, elencar a maior quantidade possível de casos como esses, sempre deixando a fonte da notícia original. Mas entendemos que, ainda que uma única mulher ou criança tenha sido prejudicada ou vítima desse tipo de abuso dos direitos humanos, já seria muito mais do que suficiente para que devêssemos começar a prestar a devida atenção nisso.

Estão exigindo que nossos banheiros, provadores, vestiários, esportes, nossas bolsas escolares, nossas cotas na política,  os abrigos para mulheres sem teto e abrigos para mulheres vítimas de violência doméstica sejam abertos a todos os homens.

Também estão decidindo que pessoas do sexo masculino sejam contadas como mulheres nas estatísticas oficiais, como aquela que diz que apenas 5% dos crimes de homicídio são praticados por mulheres.

Eles não têm consideração ou cuidado com nossas vidas e segurança, e nós vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para que mulheres entendam isso.

Chega! Mulheres têm direito a espaços exclusivos, porque “todo espaço misto apresenta um incremento de violência contra a mulher em comparação aos espaços segregados” (Raquel Rosario Sánchez).

*Os apetrechos físicos roupa, cabelo, salto, maquiagem etc.  são apenas signos superficiais, tradicionalmente associados às mulheres por meio dos papéis sociais do sexo, também conhecidos como papéis de gênero. Mulher não é um disfarce. Mulher não é uma fantasia na cabeça dos homens.